Ritual das mãos para os novos tempos
Em tempos de COVID-19, a assepsia das mãos pode ser um ótimo aliado dos spas. Conheça o escalda-mãos, uma novidade da Amman em seus rituais.
Atualmente, muito tem se falado sobre a limpeza e higienização das mãos. Seja em forma de campanhas, memes ou vídeos no TikTok, todos nós sabemos que, com essa simples prática, podemos minimizar a propagação do coronavírus, entre outras doenças. Mas você sabia que, além de um hábito de higiene pessoal e saúde, lavar as mãos também faz parte dos costumes de muitas crenças?
Lavar as mãos como um ato de limpeza e purificação
Os rituais religiosos de lavagem das mãos existem há milhares de anos, e estão profundamente enraizados em diversas religiões e culturas. O Judaísmo, Islamismo e Siquismo têm fortes práticas relacionadas à lavagem das mãos, geralmente acompanhadas de orações. Existem pelo menos cinco rituais judaicos diferentes relacionados à lavagem das mãos, incluindo o mais conhecido, Urchatz e Rachtzah. Já os muçulmanos realizam a purificação com água corrente, envolvendo todas as partes expostas do corpo cinco vezes ao dia, junto com suas orações.
Na Índia, as tradições ayurvédicas são usadas há muito tempo para promover higiene e saúde. No Japão, a religião xintoísta enfatiza a pureza, e sempre há um ritual de lavagem das mãos e do rosto antes de entrar em um santuário.
O escalda-mãos como um ritual
Pensando nisso, a Amman Consultoria de Spas acredita que spas e espaços de bem-estar também podem se apropriar desta prática comum, e por isso transformou-a em um ritual em benefício do bem-estar e da saúde para ser aplicado entre seus tratamentos: o escalda-mãos.
Inspirado no escalda-pés, um ritual milenar de purificação através de banhos terapêuticos nos pés, conseguimos nos inspirar e adaptar tais técnicas também para um ritual nas mãos. Através dos pontos ou meridianos da acupuntura (encontrados nas mãos e nos pés), que correspondem aos órgãos do corpo, conseguimos aliviar dores e cansaços, estabelecendo uma conexão com a essência do corpo e da alma.
Para a Amman, o escalda-mãos pode ser muito bem-vindo, seja antes ou durante um tratamento ou experiência. Não só para reforçar a assepsia das mãos, mas também para estabelecer uma conexão entre terapeuta e cliente, favorecendo os resultados da vivência como um todo.
Basta uma cumbuca com água morna e algumas gotas de óleo essencial. Em minutos, com as mãos mais relaxadas, é possível não só inalar os óleos essenciais por meio de uma respiração profunda, como também ter os pontos de acupuntura pressionados pela terapeuta, aliviando possíveis tensões. O ritual pode ser finalizado com a secagem das mãos em uma toalha seca e felpuda, ou é possível ainda realizar uma esfoliação para eliminar células mortas, seguida de uma hidratação, promovendo a nutrição da pele.
Um ótimo acompanhante do escalda-mãos pode ser o óleo essencial de lavanda, que ajuda no relaxamento corporal, mental e emocional, além de ser considerado antisséptico e antibacteriano.
A lavanda, uma flor já citada em inúmeros livros que descrevem seu uso mágico e medicinal, é originária da Europa, e era ancestralmente usada por gregos e romanos para seus banhos, higiene das roupas, e igualmente na transformação de ambientes em recantos aromatizados. A história ainda traz fortes tradições com a lavanda na Inglaterra e lideradas por Luís XIV, que se banhou em água de lavanda, além da icônica Rainha Vitória, que também gostava da flor.
Seja por meio do escalda-mãos ou um simples ritual de limpeza, esta parte tão importante do corpo precisa de atenção, assim como rosto ou corpo. Após o uso acentuado de sabonetes bacterianos, álcool em gel, ou luvas, o cuidado com as mãos é essencial. Podemos dizer que o cuidado com as mãos é tão importante para o bem-estar quanto a meditação.
Celebre com alegria o ritual de lavar as mãos. A humanidade agradece.
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