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Água e Spa: conheça essa relação histórica

Neste artigo, a Amman Consultorias de Spas vai voltar no tempo para relembrar como o conceito de spa foi construído, trazendo sua história, a ligação da origem da palavra com a água e ainda falar sobre o Hamam, um dos mais antigos e tradicionais banhos de origem turca.

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A origem dos spas

A história dos spas remonta a tempos muito antigos, quando a concepção dos ideais de saúde e cura ainda estava em seus estudos mais embrionários. Não há um consenso quanto à origem da palavra, entretanto, para alguns, ela refere-se ao termo em latim “salut per aqua” ou “solus per aqua”, que significa “saúde advinda da água”. Para outros, a origem da palavra diz respeito a uma pequena cidade belga chamada Spa, próxima a Liege, onde havia uma nascente de água quente muito frequentada pelo público em busca de um banho relaxante e energizante. De toda forma, sabe-se que a origem dos spas está diretamente ligada à água e aos benefícios que ela traz à saúde.

Há milhares de anos, diversas civilizações já se utilizavam de banhos para purificar e relaxar o corpo e também como um aliado no combate a variados tipos de doenças. Desde antes da Era Comum (novo termo para a.c. - antes de Cristo), povos da Mesopotâmia, faraós egípcios, hebreus, gregos, entre outros, já praticavam rituais e banhos de imersão em águas, que buscavam, em sua essência, elementos naturais capazes de trazer benefícios que nenhuma medicina havia até então descoberto. Com isso, inúmeras civilizações foram construindo estruturas para banhos e fontes aquáticas, a fim de criar um ambiente preparado para a visita de um número crescente de pessoas.

O desenvolvimento das infraestruturas de banhos da antiguidade teve um importante marco em 25 aEC (antes da Era Comum), quando foi inaugurada uma enorme estância termal pela civilização romana. Eram salas em diversas temperaturas, áreas de lazer, piscinas, saunas e vestiários, complementadas por salas de massagem, onde os tratamentos tinham por finalidade relaxar o corpo, prevenir e tratar doenças. Desde essa época já foi se desenvolvendo a concepção dessas termas como centros de bem-estar e tratamentos à saúde, muito semelhante ao encontrado nos spas modernos, que hoje são muito mais um reflexo da combinação dos diversos serviços trazidos por cada uma das culturas mundiais, do que o desenvolvimento individualizado de cada uma delas.



Mas hoje, vamos falar sobre um dos mais antigos banhos, o Hamam, também conhecido como banho turco. Tradicionalmente, o Hamam inclui a limpeza meticulosa do corpo (e da alma) como componente da fé muçulmana, e um forte subproduto desse banho comunitário é também o elemento socializador.

Um Hamam turco consiste em uma grande sala aquecida na qual a pedra do ventre (göbek tasi) ocupa o centro do ambiente. É nesta pedra onde ficam os banhistas. Ao redor da sala ficam bacias, chamadas kurnas, com água para lavar e enxaguar os clientes, enquanto eles relaxam, socializam e recebem massagem esfoliante, banho de espuma e lavagem do cabelo.

A limpeza era o propósito original do Hamam — e hoje a higiene ainda desempenha um papel central. Mas, este banho também traz benefícios para a saúde em razão do ar quente e do calor da superfície (seja uma pedra tradicional ou uma moderna mesa de tratamento aquecida), que tem o poder de aliviar dores musculares e promover o relaxamento mental, enquanto a alta umidade produz transpiração intensa, o que leva a um efeito detox.


Na tradição, o Hamam é um banho comunitário e um momento usado também para socialização. Nos dias atuais, os spas que oferecem esse tipo de experiência contam também com salas individual de atendimento, para aqueles que preferem maior privacidade, ou que não se sentem confortáveis com os rituais de banho público.



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