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Spas Afora: Projeto arquitetônico e natureza integrados no Spa Fasano, em Punta del Leste

Atualizado: 26 de fev.



Vocês já sabem que a Amman está sempre ligada em tudo o que acontece no mercado de spas e bem-estar no Brasil, e vai além, atravessando fronteiras para buscar o que é tendência no setor no mundo, Spas Afora. Este, inclusive, é o nome da série de posts que a Amman preparou com o intuito de compartilhar suas experiências em diversos spas renomados pelo mundo, trazendo a visão da fundadora, Talita Silvério, em relação não apenas às massagens e atendimento que recebeu em cada lugar, mas também o seu olhar como especialista no setor de spas e bem-estar, com análise dos projetos como um todo. Esperamos que goste!


No primeiro post da série, falamos sobre o Sense, a Rosewood Spa, em Paris. Caso ainda não tenha visto, você pode acessar o conteúdo neste link.


Agora, neste segundo post, vamos falar sobre a experiência e percepções da visita ao Spa Fasano de Punta del Leste, no Uruguai. Localizado em uma região afastada da cidade, o hotel e spa estão rodeados por uma paisagem incrível, com vegetação local preservada, e esse aspecto de conexão com a natureza foi muito bem integrado ao projeto arquitetônico. Confira!


A natureza de fora como parte da experiência


Um dos grandes destaques do Spa Fasano é a conexão do ambiente externo com o interno. Nesse sentido, o projeto arquitetônico, muito bem executado, aparece como o grande diferencial da visão da Talita. “A proposta que eles imprimiram é muito interessante. É nítida a preocupação que tiveram em trazer elementos naturais na arquitetura, principalmente nas áreas comuns, e também em explorar a natureza de fora”, avalia.


Na área da piscina, essa integração é possível graças ao rasgo feito na parede para que os clientes possam contemplar e admirar a área externa enquanto relaxam naquele ambiente, seja dentro da piscina ou nas espreguiçadeiras espalhadas ao redor dela. Ao lado também há outra área, uma espécie de varanda, ambiente perfeito para sentar e se conectar com toda a beleza natural que cerca o lugar.



No centro do spa, em um espaço que dá acesso às salas de massagem, mais um rasgo na parede e teto com o intuito enfatizar ainda mais esse conceito de integração, desta vez com um jardim com vegetação local bem ali no meio, algo similar aos jardins de inverno que são usados em casas e outros empreendimentos.



Alguns detalhes na arquitetura também chamaram a atenção da Talita, como os elementos naturais combinado. “Usaram a madeira para compor a proposta, nas portas, em móveis como bancos, bancada, exploraram tons de palha, cinza queimado, e eu achei que isso deu muito certo, criou uma sinergia com a natureza da região. Além disso, esses detalhes corroboram para um ambiente de mais aconchego, que é o que precisamos priorizar em spas.”


Outros aspectos de destaque foram a oportunidade de degustar diversos tipos de velas logo na recepção do spa, o atendimento com muita cordialidade e padrão luxo, e a qualidade do enxoval, com um roupão de alta gramatura e muito bem trabalhado.



Quanto à massagem, o tipo escolhido foi a relaxante, e cumpriu com o prometido. Mas o que mais marcou, segundo Talita, foi a atenção dada pela terapeuta ao final do atendimento. “Ela entrou com um perfil consultivo, que consiste em falar um pouco das necessidades e das queixas do cliente no final do atendimento. Dar dicas do que pode ser feito em casa, indicar um retorno ou outro tipo de terapia/tratamento. Esse tipo de atenção e cuidado é muito positivo para fidelizar o cliente e aproximar o relacionamento”, explica.


Para enriquecer a experiência do cliente, fazer uso de alguns rituais para complementar o atendimento é uma excelente estratégia. Pode ser um escalda pés, aromaterapia, chás, com o intuito de oferecer uma personalização para cada atendimento e outras ferramentas de relaxamento que vão além da massagem. “Na Amman, nós buscamos sempre agregar esses rituais. Quando entrego um chá com ervas medicinais, é porque ali já tem um blend de ervas para proporcionar e contribuir para esse relaxamento. Quando eu uso aromaterapia em um ritual, é porque ali tem óleos essenciais selecionados para cada momento, seja para relaxar ou para despertar. Eu senti um pouco de falta do uso dessas terapias e rituais para aprofundar um pouco mais o relaxamento, e enriquecer um pouco mais a experiência, que já foi muito boa”, lembra Talita.


Em relação às cores utilizadas nas paredes e na iluminação do spa, eles apostaram bastante no branco, presente tanto nas áreas comuns quanto nas salas de tratamento. “Nós, como especialistas, buscamos sempre utilizar tons pastéis nas paredes, que proporcionam uma sensação maior de conforto. Hoje, isso é uma das coisas que diferencia uma sala de massagem, apenas, ou uma sala de estética, de uma atmosfera de spa. Também procuramos fazer uso de luz amarela em certos ambientes, que também contribuem para trazer esse aconchego”, ressalta Talita. “Outro ponto que também pode agregar é a exposição da logo do spa na manta, na toalha, importante para posicionar a marca”, completa.


Esperamos que tenha gostado de saber um pouco da visão da Amman em suas experiências Spas Afora. Afinal, cada lugar é único e cada experiência também. No próximo post da série, iremos compartilhar um pouco sobre a experiência no Akasha Spa At The Conservatorium em Amsterdam. Até lá!


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